segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Nitido il cielo come in adamante
D'un lume del di là trasfuso fosse,
Scintillan le nevate alpi in sembiante
D'anime umane da l'amor percosse.
Sale da i casolari il fumo ondante
Bianco e turchino fra le piante mosse
Da lieve aura: il Madesimo cascante
Passa tra gli smeraldi. In vesti rosse
Traggono le alpigiane, Abbondio santo,
A la tua festa: ed è mite e giocondo
Di lor, del fiume e de gli abeti il canto.
Laggiù che ride de la valle in fondo?
Pace, mio cuor; pace, mio cuore. Oh tanto
Breve la vita ed è sì bello il mondo!

Giosuè Carducci.

Num fulguroso céu, estrelas tantas
cintilam e traduzem raras festas,
e quando à tal beleza tu emprestas
imagens sem igual, de fato encantas,

Esmeraldina sorte em doces mantas,
uma alma tão sublime e nisto gestas
em plena bruma raras, belas frestas
e mal percebes quanto agora imantas.

na aurora transbordando iridescência
aos poucos me turvando consciência
inebriado eu bebo e ao me inundo...

Embora concebendo, ao fim de tudo,
que após tal maravilha eu me trasmudo
e a brevidade dita um tão sublime mundo....

Marcos Loures.

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