Meu espírito vagando entre os caminhos
diversos que pudessem num vacante
cenário demonstrar o duro instante
distante do que fossem doces ninhos,
meus dias são deveras tão sozinhos
e bebo da aguardente delirante
poética figura massacrante
bebendo do meu sangue, podres vinhos.
inexoravelmente busco o acaso
e nisto a cada verso onde este ocaso
proclama a mais sincera realidade,
amortalhando aos poucos cada sonho,
reflexo de meu mundo vão, medonho
na solidão do quarto, em ironia, invade.,..
Marcos Loures.
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