terça-feira, 9 de março de 2010

00748

A sorte que buscara ser longeva,
Aos poucos vai morrendo em minhas mãos,
Aonde os dias seguem sendo vãos,
Não tendo quem em sonhos já se atreva

E bebo o nada ter como se fosse
Um néctar costumeiro e fabuloso,
O coração deveras andrajoso
Aguarda um novo dia bem mais doce.

Porém em tenebrosa tempestade
A vida não permite outro caminho,
E sinto cada toque mais daninho
Na fúria deste vento que degrade

Do sonho que pensara outrora lindo
Verdade pouco a pouco já deslindo.

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