quarta-feira, 10 de março de 2010

00799

Momentos onde a sorte é decidida
Depois de tanta busca em vão, percebo
O amor como se fosse algum mancebo
Distante de meu sonho e teimo ermida.

A porta não se abrindo e esta ventana
Perpetuamente em travas se guarnece,
E tento pelo menos ter a messe
Que o tempo sempre nega e agora adia.

Eu penso ser possível ter nas mãos
A luz de intensa e rara claridade,
Mas quando escuridão de novo invade,
Percebo novamente os mesmos nãos.

O brilho sendo opaco e o gozo pouco,
Sem ter sequer encanto me treslouco.

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