E sigo cada passo, cada rastro.
Daquele que me fez enamorada,
Depois de tanto tempo resta o nada,
E o sonho mais audaz, aos poucos castro.
Vivesse pelo menos a alegria
De um tempo tão feliz, mera ilusão
Ao ver-me neste espelho: solidão
No descaminho imenso em que se urdia
A estrada feita em pedra e temporal,
Ainda que pudesse imaginar
O brilho suave e manso de um luar,
O dia se repete sempre igual.
A morte talvez seja o melhor jeito
De poder descansar em calmo leito...
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