E sem saber sequer o que é viver
Vasculho os meus guardados, dor e festa,
E quando à fantasia amor se presta
Depois de certo tempo; desprazer.
Encontro nos baús, velha lembrança
Do tempo aonde a sorte se dizia
Em tanto brilho e bebo da alegria
Aonde o coração audaz se lança.
Mas quando se tornou cruel outono
O frio se tornando mais freqüente,
Apenas meu inverno se pressente
E nele esta impressão, vago abandono
Somente medos tantos nascerão
E o tempo sonegando outro verão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário