quarta-feira, 10 de março de 2010

00768

Escrava da emoção, a liberdade
Não deixa que se pense no futuro,
O céu deveras negro, tosco e escuro
Apenas ilusão que se degrade

Falseio pelas ruas, sem destino,
Vendida pelas mesmas sensações
Que quando em realidade tu me expões
Provocam tão somente o desatino

Somente tenho alguma luz à noite
Nas sendas traiçoeiras do prazer,
E tendo em minhas mãos o nada ser
Verdade carcomendo como açoite.

O gozo passo a ter em vis demandas
E quando me pergunto onde tu andas.

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