Vivesse a maravilha de poder
Sentir o teu respiro junto ao meu,
O sonho em desespero se perdeu
E nada tendo em triste alvorecer
Escuto a voz de um vento na janela
Chamando para as brumas, tão somente,
E quando a fantasia se desmente
A podre realidade se revela,
Esgoto minha força e sigo só,
Vencida pela dor desta ilusão
Somente novos dias mostrarão
Resquícios deste frio e duro pó.
Perdendo, sem ternura em dura grade,
Escrava da emoção, a liberdade.
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