sábado, 13 de março de 2010

00999

Mulher que tanto teve e não sabia
Das duras armadilhas que encontrara
Durante a sua vida tão amara
Distando sempre e tanto da alegria,

Vestindo a solidão jamais podia
Saber da solução que ora se aclara
Nos olhos de quem tanto quis e ampara
O passo que ao futuro ela daria.

Eu teimo contra tantas ilusões,
E vivo tão somente o que me expões
Num ato de insolência e nada mais.

Apago os rastros todos e as pegadas,
As horas noutras luzes desvendadas
Matando os meus desejos mais venais...

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