quarta-feira, 10 de março de 2010

00756

O barco já se fez sem rumo ou norte
E aquela timoneira do passado,
Sem ter quem tanto quis sempre ao seu lado,
Vislumbra da esperança, medo e morte.

Pudesse acreditar em novo dia
E ter tua presença junto a mim,
O amor que tantas vezes dita o fim
A sorte desairosa não mais via,

Mas quando se aproxima a noite imensa
E nela sem o brilho do luar,
Sonhando com teu corpo a me tocar,
Sem ter sequer alguma recompensa.

Tivesse a maravilha em que me encantas
Vivesse novamente em luzes tantas.

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