Vasculho dentro em mim e nem sinais
Do todo que pensei pudesse ter
Na ausência tão funesta do prazer,
Aonde poderia ter um cais?
Vencida pela mesma insanidade
Que tanto me maltrata ultimamente,
O amor intempestivo não desmente
Enquanto a cada dia se degrade,
Sem louros de vitória, sem troféus
Sequiosa nada tendo busco a fonte,
Aonde o coração ainda aponte,
Embrenho meu delírio em falsos céus,
Ainda que este mundo vão desabe,
Vestindo esta ilusão que não me cabe.
Nenhum comentário:
Postar um comentário