terça-feira, 9 de março de 2010

00730

Vagando pelas noites: solidão
Medonha face vejo da verdade,
Quem teve uma ilusão, felicidade,
Já sabe quanto a luta é sempre em vão.

Percebo nos teus olhos, meu amado
Distância insuperável que dói tanto
E apenas coletando o desencanto
Vivendo novamente o meu passado

Aonde a luz se fez tão parca e fria
Negando uma esperança e sem aporte
Somente me restando a dor do corte
Qual trágica e sem ritmo melodia

Quem dera ter florido o meu jardim;
O tempo não traduz nem traz assim.

Nenhum comentário: