terça-feira, 9 de março de 2010

00735

Enquanto a fantasia se desfez
Em dores e terríveis temporais,
O amor que tanto quis não vejo mais
Aonde se espalhara uma aridez.

Medonhos os momentos solitários
E neles uma emoção se mostra algoz,
Ninguém escutaria a minha voz,
Os rios não conhecem estuários...

Vazia e sem sequer expectativa
Percorro os descaminhos, dor e mágoa,
A solidão em mim chega e deságua,
Mas tento me mostrar audaz e altiva,

Não sei mais discernir felicidade,
Por mais que a fantasia ainda brade.

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