terça-feira, 9 de março de 2010

00736

Por mais que a fantasia ainda brade
Reluto e não consigo perceber
Ao fim da tarde algum mero prazer,
Vivendo esta cruel realidade.

Mergulho então em pleno desvario
E saio sem destino por aí,
Há tanto que o caminho já perdi
Da chuva não restou sequer rocio.

E entrego-me ao primeiro que encontrar,
Sem ter sequer amor ou mesmo afeto,
Sabendo que em tal ânsia não repleto
O coração cansado de esperar,

Na noite solitária já me dano
E quando me percebo; em tom profano.

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