Tocadas pela mão de intenso vento
As sortes se desviam do caminho,
E quando me encontrara mais sozinho
Nem mesmo da esperança algum alento.
Escravo do não ser eu bem tentara
Alguma forma explícita de paz,
E o tempo sendo atroz e até mordaz
Gerando invés de cura, nova escara.
Nos bares feito um bêbado vadio,
Numa aguardente amarga o colo encontro,
Viver é desfiar-se em desencontro,
E a sorte já sem luz não desafio,
E quando ainda tento e até reluto,
O Fado se demonstra mais astuto...
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