sexta-feira, 16 de abril de 2010

29929/30

29929

“Passei contigo o teu aniversário”
E tanta festa! Agora o nunca mais
Ditando estes caminhos pelos quais
O tempo se mostrara um adversário
Aonde houvera ainda um lampadário
A vida traça agora em vendavais
Momentos onde, outrora, magistrais
Guardados no meu peito. Relicário...
Percebe-se deveras bem mais forte
O que pudera ser somente um corte,
Mas quando se percebe esta ferida,
A porta não se abrindo nega a senda
Sem ter sequer um sonho em que se atenda,
A cada aniversário eu perco a vida...

SOBRE VERSO DE ADELINA VELHO DA PALMA


29930


‘Quando chega o amanhecer”
Em seus raios belo sol,
A saudade diz farol
E me faz tanto sofrer
Onde um dia pude ver
Tanta luz neste arrebol,
Eu, outrora um girassol,
No teu rumo a me perder,
Mas agora a sorte dita
Nova senda que maldita
Nada traz senão a treva,
Embora num sol intenso,
Quando em ti, amor eu penso,
O passado então me leva.

SOBRE VERSO DE ANA DA CRUZ

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